segunda-feira, 9 de julho de 2018

Personagens de Ciranda de Pedra:

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  Tammy Di Calafriori- Virgínia Toledo Silva Prado uma das filha da protagonista Ana Paula Arósio
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Paolla Oliveira- Letícia Garcia Cassini
Cléo Pires-Margarida Lemos Carmelo

Leandra Leal- Elza Lemos Carmelo (Elzinha)
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Escolha de Elenco:

José Rubens Chachá substituiu Paulo Betti no papel de seu Memé. Paulo, que havia feito até a prova do seu figurino para a novela, simplesmente declinou do papel. Por causa do personagem, Chachá teve de pintar semanalmente seus cabelos, já que Memé era um barbeiro que fazia em si próprio experiências com tinturas de cabelo. As atrizes que viveriam as três filhas de Laura seriam Paola Oliveira, Patrícia Werneck e Larissa Queiroz, mas a diretora Denise Saraceni acabou mudando de opinião e colocou três atrizes até então desconhecidas para evitar comparações com a versão anterior. Foram as escolhidas Ariela Massoti, como Otávia, Anna Sophia Folch, como Bruna, e Tammy Di Calafiori, como Virgínia. Marco Ricca seria o intérprete do vilão Natércio, mas, por causa de compromissos com o cinema, não pôde viver o personagem, que acabou ficando com Daniel Dantas. O autor havia escrito uma personagem especialmente para Vivianne Pasmanter, a médica Lígia, porém a atriz recusou o convite por estar passando por um período conturbado pelo fim de seu casamento, sendo que a personagem foi retirada da história, sem ser passada para outra artista.

Regina Casé fez uma participação na trama, interpretando Eunice Jardim, uma apresentadora de televisão que vai conhecer dona Jovelina e saber mais sobre o dom dela de ler as unhas. As primeiras cenas dela foram ao ar em 2 de setembro de 2008. Mônica Torres esteve no elenco das duas versões. Na primeira ocasião ela foi Letícia, personagem amiga de Virgínia; em 2008 ela foi Julieta (mãe de Letícia), vivida anteriormente por Ana Lúcia Torre. Assim como José Augusto Branco, que nessa versão vive Silvério, na adaptação de 1981 foi o personagem Moreno. Marcello Antony, para compor o caráter idealista e humanitário de seu personagem, o neurologista Daniel, disse ter buscado referências em médicos como o dr. Dráuzio Varella, ao qual definiu como "um cara que acredita na medicina, na ligação entre médico e pacientes".

Mudanças no enredo:

Laura estava prevista para permanecer apenas até o capítulo 80, no qual morreria e passaria o protagonismo para a filha, Virgínia, como na trama original. Porém a emissora observou que Ana Paula Arósio era o principal fator pelo qual os espectadores assistiam a novela, devido a popularidade da atriz, e desistiu-se de matar sua personagem, mantendo seu protagonismo até o final da telenovela, enquanto Tammy Di Calafiori foi mantida como coadjuvante, temendo que os índices da novela diminuíssem.  Além da rejeição à morte de Laura, pesquisas apontaram uma mudança de perfil dos telespectadores da emissora no horário das 18 horas, agora composto de jovens que nesse horário trocam a televisão pela Internet. O ator Samuel Assis, que interpretava Emiliano, o químico industrial da Cassini & Prado Metalúrgica, foi dispensado da novela depois de uma avaliação interna realizada pela emissora, que constatou que seu personagem não havia funcionado.

Temas como eutanásia, homossexualidade, suicídio e impotência, abordados no romance original, não aparecem nessa adaptação por uma opção de Nogueira, que não pretendia criar polêmicas e por causa da classificação etária dos programas, chamada pelo autor de "censura disfarçada", que não permitiria que a novela fosse exibida às 18 horas. A homossexualidade da personagem Letícia, entretanto, foi aprovada pela emissora apenas para ir ao ar na última cena da personagem no último capítulo, quando ela inicia um relacionamento com sua treinadora de tênis.

Controvérsias
Ana Paula Arósio viveu um papel completamente diferente dos anteriores ao interpretar Laura, uma mãe de três jovens interpretadas por atrizes entre 19 e 23 anos, muito embora a própria Ana tivesse somente 32 anos na época, nove anos a mais que a mais velha delas, o que gerou diversas controvérsias sobre sua escalação para um papel tido como "velho demais" para ela. A imprensa classificou a escalação como equivocada, uma vez que, mesmo que as personagens tivessem idades para mais e para menos anos, Ana ainda aparentava ser muito jovem e visualmente parecia irmã das atrizes que interpretavam suas filhas. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo Ana Paula revelou que estava feliz pelo trabalho por admirar a obra original, mas lamentou ser alçada ao posto de "mãe de adolescente" tão cedo e o rápido envelhecimento de seus personagens: "As coisas na Globo são muito rápidas: na primeira novela você é filha da mocinha; na segunda, é a mocinha; na terceira, é a mãe da mocinha".

As críticas se intensificaram quando outros autores da própria emissora deram declarações dizendo que a escolha da atriz para o papel era equivocada e apagava o brilho de protagonista jovem dela. Manoel Carlos declarou que a atriz era "muito nova, sem idade para ser mãe de adolescentes. Mas ela saberá fazer tudo isso muitíssimo bem, porque é uma excelente atriz"; Glória Perez disse que jamais pensaria em colocar a atriz em um papel tão velho; já Benedito Ruy Barbosa foi enfático ao dizer que "Eu a acho muito moça e muito bonita para fazer o papel de mãe tão já. Nas minhas novelas, ela continua como mocinha de 20 e poucos anos".

Enredo
Gtk-paste.svg Aviso: Este artigo ou se(c)ção contém revelações sobre o enredo.
Em 1958, Laura (Ana Paula Arósio) e Natércio Silva Prado (Daniel Dantas) formam um dos mais bonitos e invejados casais da elite de São Paulo. Ele é um advogado conceituado e ávido para seguir uma vitoriosa carreira jurídica, e Laura é uma mulher elegante e culta. O casal tem três filhas: a ardilosa Otávia (Ariela Massotti), a religiosa Bruna (Anna Sophia Folch) e a romântica Virgínia. A família mora em um casarão do Jardim Europa, e Virgínia (Tammy di Calafiori), desde o nascimento, sempre foi muito apegada à mãe, e esta à filha caçula, o que despertou o ciúme das outras duas filhas.

Virgínia é apaixonada por Conrado (Max Fercondini), filho do industrial Cícero Cassini (Osmar Prado), um homem rico, filho de imigrantes italianos e sócio de Natércio em uma metalúrgica. Cícero é verdadeiramente apaixonado pela esposa, Julieta (Mônica Torres), e adora pegar no pé da filha Letícia (Paolla Oliveira), jogadora de tênis. Laura sofre de distúrbios emocionais que a fazem ter crises constantes. Ora é tranquila, simpática; ora é intragável e nervosa. Doente, ela se trata com o atencioso médico Daniel Freitas (Marcello Antony) - com quem já teve um caso no passado -, que é o oposto de Natércio, sempre ocupado demais para dar atenção à esposa. Para fugir da falta de compreensão, Laura sempre busca o apoio de seu médico, que, apesar de não o manifestar, ainda é apaixonado por ela e se esforça para sublimar seus sentimentos. Não suportando mais conviver com a arrogância do marido, Laura decide acabar seu casamento. Natércio manda internar a esposa como louca.

Daniel, contudo, resgata a amada do sanatório e leva-a para morar em sua casa, um sobradinho no bairro da Vila Mariana. Fazendo visitas à mãe, Vírginia faz amizade com uma doce e tímida professora, Margarida (Cleo Pires), que é apaixonada por Eduardo (Bruno Gagliasso), um engenheiro jovem, bonito e honesto, que acaba de chegar à cidade e logo se torna um grande amigo de Daniel. Ela faz parte de uma família muito animada: sua irmã mais velha, Elzinha (Leandra Leal), só pensa em casar com um homem rico. E ainda esconde um segredo: sua irmã Lindalva (Ana Karolina Lannes), na verdade é a sua filha com Patrício (Júlio Andrade), filho de Urânia (Mila Moreira), dona do Grêmio da cidade. O pai de Margarida e Elzinha, Memé (José Rubens Chachá), vive às turras com a sogra, dona Ramira (Walderez de Barros). Natércio, entretanto, fará de tudo para ter sua mulher de volta, contando com o apoio de Frau Herta (Ana Beatriz Nogueira), sua fiel governanta, uma mulher austera e temida pelos demais empregados da mansão, que, na realidade, odeia Laura com todas as forças e é completamente apaixonada pelo ricaço. Lá também há Letícia (Paolla Oliveira), que quer a fama de qualquer maneira, dedicada a se tornar uma tenista de sucesso. Envolve-se amorosamente com o misterioso Arthur Xis (Guilherme Weber), mas, ao final da trama, acaba ficando com sua treinadora, Joyce (Ana Furtado), com quem viaja para o exterior. Essa foi uma forma de o autor da novela fazer uma referência à Letícia do livro, que era originalmente lésbica.

Exibição
Adiantada em cinco semanas, Ciranda de Pedra estreou às 18 horas, faixa de horário que sofria com as baixas audiências registradas pelas novelas, desde o término de O Profeta (2006).  A Globo quis evitar que a novela sucessora de Ciranda estreasse durante o horário de verão que, segundo a emissora, prejudica a audiência das tramas, como aconteceu com Desejo Proibido, que amargou baixos índices de audiência. Por conta da antecipação, a equipe de Ciranda de Pedra chegou a trabalhar com a mesma equipe da minissérie Queridos Amigos, também núcleo de Denise Saraceni. No dia 5 de abril, um mês antes da estreia da novela, a Rede Globo começou a exibir os teasers de Ciranda de Pedra com o slogan: "O amor faz a vida girar. Vem aí Ciranda de Pedra. A nova novela das 6". Nesses teasers, os atores aparecem brincando de roda e, no fim, formam uma ciranda deitados no chão.

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